Tesouro medieval é descoberto
Um Tesouro com 364 moedas de ouro e prata, datadas do século 15.

moedas de ouro e prata datadas do século XV, foi encontrado em dois jarros enterrados sob uma parede em colapso do antigo edifício religioso. No entanto, a origem do tesouro e as razões pelas quais ele foi ali depositado permanecem envoltas em mistério.
Entre as hipóteses apresentadas pelos pesquisadores, uma das possibilidades é que o tesouro tenha sido deixado como uma doação para a sinagoga, possivelmente destinada a reparos. Outra teoria sugere que as moedas foram depositadas por um comerciante viajante que, por algum motivo, não retornou para recuperá-las. Além disso, considera-se a possibilidade de que o tesouro tenha sido ocultado por peregrinos em sua jornada em direção ao túmulo de Habacuque, profeta bíblico cuja sepultura localiza-se nas proximidades.
A maior parte das moedas possui origem veneziana ou do sultanato Mamluk, que exerceu domínio sobre a região durante o período medieval. As moedas venezianas, datadas entre 1329 e 1457, apresentam representações de São Marcos Evangelista e inscrições em latim, as quais refletem a confiança de Veneza em Cristo. No auge do comércio medieval, estas moedas eram amplamente aceitas no mundo islâmico, em especial no Egito e na Síria, onde se tornaram a única moeda de ouro europeia em circulação.
Além das moedas venezianas, o tesouro inclui moedas do Império Mamluk, cunhadas durante o reinado do sultão al-Ashraf Barsbay (1422–1438), bem como algumas moedas raras provenientes de outras regiões da Europa, incluindo uma emitida na Sicília durante o reinado de Jaime I, além de uma proveniente da Sérvia.

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